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Mosteiro de Santa Maria de Lorvão - Penacova

Um mosteiro que remonta ao século VI.

De acordo com as crónicas antigas, a fundação de um mosteiro em Lorvão remonta ao século VI. No entanto, os mais antigos documentos escritos datam do século IX e são posteriores à Reconquista Cristã. Nessa época, o local estava confiado aos monges de Cluny, responsáveis pelo desenvolvimento agrário da região circundante e o mosteiro era dedicado aos mártires São Mamede e São Pelágio. A prosperidade do mosteiro foi cerceada pela investida muçulmana no século X e, posteriormente, reatada por influência do Conde D. Henrique, que o doou ao bispo de Coimbra. Mais tarde, D. Teresa, filha do segundo rei de Portugal, confiou-o à Ordem de Cister, que ali estabeleceu uma comunidade monástica feminina, tendo por invocação Santa Maria.

O complexo que se encontra hoje ali, num vale rodeado de bela vegetação, advém sobretudo dos séculos XVII e XVIII. A igreja, construída entre 1748 e 1761, é obra de Mateus Vicente de Oliveira, e a sua arquitetura barroca retoma a linguagem visual já utilizada em Mafra. A capela-mor é dominada por um imponente retábulo encimado pela cruz de Cristo e nas suas paredes laterais encontram-se, em urnas de prata, as relíquias das beatas Teresa e Sancha, filhas de D. Sancho I, às quais o povo chama Santas Rainhas. São veneradas no penúltimo fim-de-semana de outubro.

A figuração da Virgem Maria tem um lugar especial. Na zona do cadeiral, por detrás de uma grade de ferro ornada com bronzes dourados, encontra-se sobre um altar lateral a escultura de Santa Maria de Lorvão, também conhecida como Nossa Senhora da Vida.

O cadeiral do coro-baixo é uma obra de referência em Portugal no campo da talha setecentista, feito em jacarandá e nogueira, com espaldares altos e decorado com figuras dos santos mártires, envoltas por folhagens.

Podem admirar-se ainda o órgão de dupla fachada, construído por António Xavier Machado Cerveira, as pinturas de Pascoal Parente e outras preciosidades históricas que estão distribuídas pela casa do capítulo, o claustro e diversos recantos.

Um mosteiro que remonta ao século VI.

De acordo com as crónicas antigas, a fundação de um mosteiro em Lorvão remonta ao século VI. No entanto, os mais antigos documentos escritos datam do século IX e são posteriores à Reconquista Cristã. Nessa época, o local estava confiado aos monges de Cluny, responsáveis pelo desenvolvimento agrário da região circundante e o mosteiro era dedicado aos mártires São Mamede e São Pelágio. A prosperidade do mosteiro foi cerceada pela investida muçulmana no século X e, posteriormente, reatada por influência do Conde D. Henrique, que o doou ao bispo de Coimbra. Mais tarde, D. Teresa, filha do segundo rei de Portugal, confiou-o à Ordem de Cister, que ali estabeleceu uma comunidade monástica feminina, tendo por invocação Santa Maria.

O complexo que se encontra hoje ali, num vale rodeado de bela vegetação, advém sobretudo dos séculos XVII e XVIII. A igreja, construída entre 1748 e 1761, é obra de Mateus Vicente de Oliveira, e a sua arquitetura barroca retoma a linguagem visual já utilizada em Mafra. A capela-mor é dominada por um imponente retábulo encimado pela cruz de Cristo e nas suas paredes laterais encontram-se, em urnas de prata, as relíquias das beatas Teresa e Sancha, filhas de D. Sancho I, às quais o povo chama Santas Rainhas. São veneradas no penúltimo fim-de-semana de outubro.

A figuração da Virgem Maria tem um lugar especial. Na zona do cadeiral, por detrás de uma grade de ferro ornada com bronzes dourados, encontra-se sobre um altar lateral a escultura de Santa Maria de Lorvão, também conhecida como Nossa Senhora da Vida.

O cadeiral do coro-baixo é uma obra de referência em Portugal no campo da talha setecentista, feito em jacarandá e nogueira, com espaldares altos e decorado com figuras dos santos mártires, envoltas por folhagens.

Podem admirar-se ainda o órgão de dupla fachada, construído por António Xavier Machado Cerveira, as pinturas de Pascoal Parente e outras preciosidades históricas que estão distribuídas pela casa do capítulo, o claustro e diversos recantos.

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Morada:

Rua Evaristo Lopes Guimarães, 3360-106 Lorvão - Penacova

Telefone:

+351 918 216 726/

Horário:

inverno: 09h00 - 12h00 e 14h00 - 17h30; verão: 09h00 - 12h00 e 14h00 - 18h30.

Dia(s) de encerramento:

segundas-feiras, 1 de janeiro, domingo de Páscoa e 25 de dezembro.

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