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Santuário de Nossa Senhora da Nazaré

Um culto mariano do século VIII.

A imagem de Nossa Senhora da Nazaré é a de uma virgem negra. Esculpida em madeira, foi trazida de Mérida para este promontório oceânico, no ano de 711, por Frei Romano, monge do convento de Cauliniana, que fugiu dos invasores muçulmanos na companhia de D. Rodrigo, o último rei visigodo, após a derrota dos exércitos cristãos na batalha de Guadalete. Supõe-se que procurariam refúgio no mosteiro visigótico então existente nas proximidades e do qual subsiste a Igreja de São Gião.

No Sítio da Nazaré ainda se podem observar os três santuários em que a imagem foi venerada ao longo dos tempos: uma pequena gruta junto à arriba, cento e dez metros acima da praia, onde Frei Romano viveu como eremita e foi sepultado; a Capela da Memória, construída por D. Fuas Roupinho, à beira da falésia, sobre a gruta, onde a imagem foi venerada entre 1182 e 1377; e o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, fundado pelo rei D. Fernando I, em 1377, que começou a ser reconstruído no início do século XVII até adquirir a sua forma atual, dificilmente se reconhecendo hoje as suas origens medievais.

A fachada de grandes dimensões ergue-se acima de um terreiro suficientemente espaçoso para acomodar os peregrinos e os romeiros. É dominada por duas torres sineiras e está ladeada por dois edifícios: o do hospital e o antigo paço real, onde se alojavam os reis e outros altos dignitários, quando ali se deslocavam.

No interior, destacam-se os azulejos holandeses do início do século XVIII que cobrem a nave, bem como as pinturas da Sacristia que descrevem a história do milagre que salvou a vida a D. Fuas Roupinho, alcaide-mor do Castelo de Porto de Mós, que tinha por hábito caçar nesta região. De acordo com a lenda, numa manhã de nevoeiro, decorria o ano de 1182, D. Fuas Roupinho perseguia um veado quando o viu desaparecer no precipício. Alarmado pelo perigo, pediu ajuda à Virgem e logo o cavalo estacou, salvando a sua vida. Em ação de graças, D. Fuas Roupinho mandou construir a Capela da Memória.

A imagem de Nossa Senhora da Nazaré, que segundo se crê é a original, encontra-se no altar da igreja e atrai grandes romarias anuais, que decorrem a 8 de setembro

Um culto mariano do século VIII.

A imagem de Nossa Senhora da Nazaré é a de uma virgem negra. Esculpida em madeira, foi trazida de Mérida para este promontório oceânico, no ano de 711, por Frei Romano, monge do convento de Cauliniana, que fugiu dos invasores muçulmanos na companhia de D. Rodrigo, o último rei visigodo, após a derrota dos exércitos cristãos na batalha de Guadalete. Supõe-se que procurariam refúgio no mosteiro visigótico então existente nas proximidades e do qual subsiste a Igreja de São Gião.

No Sítio da Nazaré ainda se podem observar os três santuários em que a imagem foi venerada ao longo dos tempos: uma pequena gruta junto à arriba, cento e dez metros acima da praia, onde Frei Romano viveu como eremita e foi sepultado; a Capela da Memória, construída por D. Fuas Roupinho, à beira da falésia, sobre a gruta, onde a imagem foi venerada entre 1182 e 1377; e o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, fundado pelo rei D. Fernando I, em 1377, que começou a ser reconstruído no início do século XVII até adquirir a sua forma atual, dificilmente se reconhecendo hoje as suas origens medievais.

A fachada de grandes dimensões ergue-se acima de um terreiro suficientemente espaçoso para acomodar os peregrinos e os romeiros. É dominada por duas torres sineiras e está ladeada por dois edifícios: o do hospital e o antigo paço real, onde se alojavam os reis e outros altos dignitários, quando ali se deslocavam.

No interior, destacam-se os azulejos holandeses do início do século XVIII que cobrem a nave, bem como as pinturas da Sacristia que descrevem a história do milagre que salvou a vida a D. Fuas Roupinho, alcaide-mor do Castelo de Porto de Mós, que tinha por hábito caçar nesta região. De acordo com a lenda, numa manhã de nevoeiro, decorria o ano de 1182, D. Fuas Roupinho perseguia um veado quando o viu desaparecer no precipício. Alarmado pelo perigo, pediu ajuda à Virgem e logo o cavalo estacou, salvando a sua vida. Em ação de graças, D. Fuas Roupinho mandou construir a Capela da Memória.

A imagem de Nossa Senhora da Nazaré, que segundo se crê é a original, encontra-se no altar da igreja e atrai grandes romarias anuais, que decorrem a 8 de setembro

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Morada:

Largo de Nossa Senhora da Nazaré - Sítio, 2450-065 Nazaré

Telefone:

+351 262 551 491/

Horário:

abril a setembro 09h00 - 19h00; outubro a março 09h00 - 18h00. Igreja: entrada livre; sacristia e trono: 0,50€.

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